Sonho meu, sonho meu
Vai buscar quem mora longe...
(Dona Yvone Lara)
Bem Vindos, todos os bem aventurados, que nos prestigiam nesse momento, com a sua atenção, carinho e precioso tempo é para vocês que esperamos fazer deste espaço uma oportunidade para o conhecimento pessoal e social, onde possamos daqui extrair a motivação suficiente para enfrentarmos o dia a dia, problemas, angustias e também, comemorarmos as felicidades e satisfações que o exercício da superação pode nos ofertar, compartilhando o crescimento em conjunto nesta caminhada que nos lançamos a seguir.
Combata a Ansiedade e o Estresse e viva melhor.
Atualmente é visível a preocupação do brasileiro com a saúde, a procura por atendimento médico cresce vertiginosamente, mas ainda incomoda o fato desta procura surgir somente no momento em que os sintomas tornam o sujeito incapacitado ou debilitado, inpedindo-o de executar as suas tarefas rotineiras.
A saúde preventiva e complementar em domicílio, ainda não faz parte da nossa cultura, e o resultado de não adotar estes procedimentos como indispensáveis têm elevado os custos públicos com saúde e previdência, no País.
O medo por deixar de ser produtivo no Brasil, gera um desgaste tão intenso na população, que muitos trabalhadores se vêem obrigados a suportar cargas laborais exaustivas e em condições cada vez mais indignas, omitindo o que sente para continuar a dar sustento a sua família, entre outros fatores, justificando o fato desta ida ao médico ser adiada ao ponto dos sintomas se tornarem insuportáveis.
Somado a estes fatores sociais e ambientais, promotores do estresse e ansiedade temos os agravantes como sedentarismo, tabagismo e alcoolismo, que acometem uma grande parcela da população e cada vez mais precocemente.
E quando o sujeito busca o atendimento já esta doente, os exames apontam as causas orgânicas, que foram afetadas pela carga de esforço e má utilização do corpo, os fatores psicossociais nunca são considerados na avaliação médica e nem sempre a medicalização consegue a remissão dos sintomas, fazendo com que o sofrimento seja amenizado, ou então, esta é administrada dentro de uma dosagem que condiciona o paciente voltar a sua rotina, mas dependente dos fármacos.
O X da questão ou pergunta que não quer calar nesse momento é quando verdadeiramente esse sujeito adoeceu? Quais sintomas foram ignorados ou ainda os são velados? O estilo de vida tem influência nesses fatores? Como prevenir ou tratar estes problemas?
A resposta para todas estas questões encontram-se intrinsecamente ligadas, por um fio condutor chamado fator humano e ansiedade, ou fatores psicossociais, pois a visão mecanicista do próprio corpo, com a finalidade de produzir bens de consumo em série, faz com o que o homem desconsidere que o corpo precisa de nutrientes afetivos, promotores do bem estar, tais como família, sossego, descanso, carinho, e outros fatores psicológicos que não se podem quantificar, a ganância e ambição fazem o homem ansiar por mais e mais, afetando a percepção que ele tem sobre si, potencializando o surgimento de doenças, o alienista de Machado de Assis, nos dá essa referência com clareza.
A presença destes fatores citados acima, que promovem a qualidade de vida são tão necessários para o nosso bem estar quanto o ar e a água para o nosso físico, pois quando ausentes, a nossa mente e corpo entram em descompasso e si descompensam abrindo a porta para o adoecimento psicossomático.
A sensação inicial que se tem é de que o corpo não mais obedece ao raciocínio, a psicomotricidade fica lenta e desorganizada (cansaço, lentidão, fadiga), momentaneamente a lucidez e orientação se perdem no tempo e espaço, retornando rapidamente ao estado de consciência, o humor se altera, irritabilidade, choro e confusão mental, enxaquecas, dificuldades de memória, sono, concentração e atenção, são os principais sintomas e por serem toleráveis são ignorados.
À medida que o tempo avança os sintomas vão se intensificando, propiciando a instalação de doenças crônicas ou degenerativas, tais como: hipertensão, diabetes, cardiopatias, Alzheimer, Parkinson e até mesmo o câncer, distúrbios da sexualidade, alimentares, fobias, depressão e outros, encontram-se nesse hall de doenças promovidas por ansiedade generalizada e estresse.
O combate e o enfrentamento, no desarme a esta bomba relógio, por incrível que pareça é simples e melhor, com baixo custo, pois a medicação que pode salvar e garantir a qualidade de vida chama-se atitude.
Mudar hábitos nem sempre é fácil mesmo que desejável existem os valores sociais que definem a personalidade influenciando e atuando diretamente sobre os comportamentos, reforçando a resistência a mudar, mas diante dos fatos apresentados o sujeito não tem escolha é mudar ou ter vida breve.
Prevenção é outra palavra de ordem que deve ser instaurada nos hábitos de vida saudável, mesmo sendo algo massivamente falado, praticar exercícios regularmente de preferência por 30 minutos diários, alimentação balanceada, beber água, abandonar o cigarro e álcool, sopa e canja de galinha não faz mal a ninguém e são algumas das atitudes preventivas, procurar o médico regularmente, viver despreocupadamente, rir bastante, verdade o riso é comprovado cientificamente como terapêutico, adotar um estilo de vida e um ritmo mais harmonioso entre lazer, responsabilidade e trabalho, são fundamentais e indispensáveis e vale lembrar que isto se enquadra a pessoas de todas as idades.
Havendo a permanência dos sintomas por mais de 3 meses, recomendável a procura por auxílio profissional especializado, com Psicólogos e outros profissionais, pois viver bem é o melhor negócio.
Dr°. Douglas Cardoso
Psicoterapeuta e Psicólogo Social
Contato: webdivan@gmail.com